Frase do dia | Edição No 116
As equações metabólicas do American College of Sports Medicine são um meio para estimativa do gasto energético da atividade. Sendo assim, é possível estimar o gasto enérgico de diversas atividades, como por exemplo a corrida e a caminhada, se baseado nos dados da velocidade e inclinação. Embora estas equações sejam ferramentas de fácil aplicação na prática, a validade das mesmas é questionável.
Por: Prof. Drd. Eduardo Portugal
Referência:
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sexta-feira, 30 de maio de 2014
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Serão nossos conhecimentos obtidos por análises de biópsias musculares artefatos?
Frase do dia | Edição No 115
Muitos dos modelos teóricos que conhecemos da fisiologia muscular têm sido construídos a partir de dados obtidos em análises de amostras de tecido coletadas em biópsias musculares. De fato, nosso conhecimento das adaptações do músculo esquelético ao exercício e treinamento aumentou muito após a introdução dessa técnica na década de 60 do século XX. Contudo alguns autores mostraram restrições aos resultados obtidos, principalmente nos que consistem na análise de variáveis inflamatórias/imunológicas e expressão genética.
Em um estudo com desenho bem elegante o grupo do Professor Peter Hespel (Bélgica) demonstrou que algumas das suspeitas parecem reais. Pequenas diferenças de distância (3 cm) entre uma amostra e outra no mesmo músculo podem induzir diferenças significativas nos resultados encontrados. Diferenças entre coletas proximais e distais podem demonstrar desde nenhuma alteração a até 500% de aumento entre elas.
Será que está na hora de revermos nossos conhecimentos?
Por: Prof. Ms. Marco Machado
Referência:
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Muitos dos modelos teóricos que conhecemos da fisiologia muscular têm sido construídos a partir de dados obtidos em análises de amostras de tecido coletadas em biópsias musculares. De fato, nosso conhecimento das adaptações do músculo esquelético ao exercício e treinamento aumentou muito após a introdução dessa técnica na década de 60 do século XX. Contudo alguns autores mostraram restrições aos resultados obtidos, principalmente nos que consistem na análise de variáveis inflamatórias/imunológicas e expressão genética.
Em um estudo com desenho bem elegante o grupo do Professor Peter Hespel (Bélgica) demonstrou que algumas das suspeitas parecem reais. Pequenas diferenças de distância (3 cm) entre uma amostra e outra no mesmo músculo podem induzir diferenças significativas nos resultados encontrados. Diferenças entre coletas proximais e distais podem demonstrar desde nenhuma alteração a até 500% de aumento entre elas.
Será que está na hora de revermos nossos conhecimentos?
Por: Prof. Ms. Marco Machado
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terça-feira, 20 de maio de 2014
Retrocesso na Educação e Saúde
Frase do dia | Edição No 114
A Organização Mundial da Saúde estima que um milhão e 900 mil mortes estão relacionadas à inatividade física anualmente. Cerca de dois milhões e 600 mil mortes anuais são associadas ao sobrepeso e obesidade.
Na contramão de fatos e evidências científicas internacionais, o Brasil está prestes a retroceder em mais um quesito. O MEC enfatizou que mesmo que a Educação Física consiga aprovação do PL 116/2013, tornando obrigatória a Educação Física ministrada por Profissionais de Educação Física no ensino básico, a presidente Dilma o vetará.
Então, para celebrar a ocasião, a frase de hoje baseia-se num estudo de pesquisadores canadenses publicado em 2013, que analisaram mais de 16 mil estudos em todo mundo no período de 1985 a 2011, sobre a prática escolar de atividades físicas por crianças e adolescentes de seis a 18 anos: benefícios comportamentais, curriculares e fisiológicos são evidentes quando a escola planeja a inclusão de atividades físicas para seus alunos, impactando diretamente em questões sociais relevantes como a saúde pública, por exemplo.
Referência:
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A Organização Mundial da Saúde estima que um milhão e 900 mil mortes estão relacionadas à inatividade física anualmente. Cerca de dois milhões e 600 mil mortes anuais são associadas ao sobrepeso e obesidade.
Na contramão de fatos e evidências científicas internacionais, o Brasil está prestes a retroceder em mais um quesito. O MEC enfatizou que mesmo que a Educação Física consiga aprovação do PL 116/2013, tornando obrigatória a Educação Física ministrada por Profissionais de Educação Física no ensino básico, a presidente Dilma o vetará.
Então, para celebrar a ocasião, a frase de hoje baseia-se num estudo de pesquisadores canadenses publicado em 2013, que analisaram mais de 16 mil estudos em todo mundo no período de 1985 a 2011, sobre a prática escolar de atividades físicas por crianças e adolescentes de seis a 18 anos: benefícios comportamentais, curriculares e fisiológicos são evidentes quando a escola planeja a inclusão de atividades físicas para seus alunos, impactando diretamente em questões sociais relevantes como a saúde pública, por exemplo.
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quinta-feira, 8 de maio de 2014
Você conhece a melhor de todas as polipílulas?
Frase do dia | Edição No 113
É possível existir uma “polipílula” que reúna em um único comprimido fatores de prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, metabólicas e mentais? Uma intervenção única, capaz de reduzir a pressão arterial, melhorar a resposta imunológica e a atividade antioxidativa, controlar a glicose e o colesterol, melhorar o humor e a cognição e, além disso, gerar poucas respostas adversas e possuir baixo custo? Mesmo que essa “polipílula” existisse, não seria capaz de melhorar a força, fundamental para a manutenção da independência durante a vida. Neste estudo de Fiuza-Luces et al. (2013), os autores apresentam diversos mecanismos periféricos e centrais dessa grande novidade da Ciência: o exercício físico.
Por: Profa. Dra. Andrea Deslandes
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É possível existir uma “polipílula” que reúna em um único comprimido fatores de prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, metabólicas e mentais? Uma intervenção única, capaz de reduzir a pressão arterial, melhorar a resposta imunológica e a atividade antioxidativa, controlar a glicose e o colesterol, melhorar o humor e a cognição e, além disso, gerar poucas respostas adversas e possuir baixo custo? Mesmo que essa “polipílula” existisse, não seria capaz de melhorar a força, fundamental para a manutenção da independência durante a vida. Neste estudo de Fiuza-Luces et al. (2013), os autores apresentam diversos mecanismos periféricos e centrais dessa grande novidade da Ciência: o exercício físico.
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quarta-feira, 7 de maio de 2014
Repouso é o melhor tratamento para a dor lombar?
Frase do dia | Edição No 112
Como prova de que nem sempre a parada nas atividades físicas é a melhor opção para tratar uma lombalgia, cito este clássico artigo de 92 (old but gold), onde pacientes com dor lombar mecânica tratados durante oito semanas com analgesia e repouso, tiveram uma resposta pior e demoraram mais a retomar suas plenas atividades laborativas do que aqueles que além das estratégias analgésicas, eram submetidos a um protocolo de fortalecimento escalonado e individualizado. No protocolo constavam, dentre outros, exercícios de fortalecimento do core, incluindo o “temível, danoso, maléfico e mal falado” agachamento livre! Ou seja, o repouso nem sempre é o melhor tratamento para a dor lombar.
Com muita frequência atendo pacientes queixando-se de dor na coluna lombar. Eventualmente escuto destes as seguintes queixas: "Doutor, mas me falaram que eu tinha que parar de treinar... parar de agachar... parar de andar de bicicleta... etc". Habitualmente isso vem seguido de: "E desde então eu engordei X quilos...". Bom, agora estamos diante de um problema multifatorial. Um paciente que tinha dor lombar, agora tem dor lombar, fraqueza muscular pela perda de condicionamento físico e sobrepeso! Então é necessário muito cuidado ao dar esse tipo de palpite curioso do tipo "pare tudo!", sem avaliar minuciosamente o caso: na tentativa de ajudar, se pode estar agravando. Obviamente, existem casos onde o repouso é mandatário, mas isso não quer dizer que seja uma regra. Se existe uma regra, esta seria: condutas diferentes para casos diferentes.
Por: Dr. Pietro Mannarino
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Como prova de que nem sempre a parada nas atividades físicas é a melhor opção para tratar uma lombalgia, cito este clássico artigo de 92 (old but gold), onde pacientes com dor lombar mecânica tratados durante oito semanas com analgesia e repouso, tiveram uma resposta pior e demoraram mais a retomar suas plenas atividades laborativas do que aqueles que além das estratégias analgésicas, eram submetidos a um protocolo de fortalecimento escalonado e individualizado. No protocolo constavam, dentre outros, exercícios de fortalecimento do core, incluindo o “temível, danoso, maléfico e mal falado” agachamento livre! Ou seja, o repouso nem sempre é o melhor tratamento para a dor lombar.
Com muita frequência atendo pacientes queixando-se de dor na coluna lombar. Eventualmente escuto destes as seguintes queixas: "Doutor, mas me falaram que eu tinha que parar de treinar... parar de agachar... parar de andar de bicicleta... etc". Habitualmente isso vem seguido de: "E desde então eu engordei X quilos...". Bom, agora estamos diante de um problema multifatorial. Um paciente que tinha dor lombar, agora tem dor lombar, fraqueza muscular pela perda de condicionamento físico e sobrepeso! Então é necessário muito cuidado ao dar esse tipo de palpite curioso do tipo "pare tudo!", sem avaliar minuciosamente o caso: na tentativa de ajudar, se pode estar agravando. Obviamente, existem casos onde o repouso é mandatário, mas isso não quer dizer que seja uma regra. Se existe uma regra, esta seria: condutas diferentes para casos diferentes.
Por: Dr. Pietro Mannarino
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