Frase do dia | Edição No 115
Muitos dos modelos teóricos que conhecemos da fisiologia muscular têm
sido construídos a partir de dados obtidos em análises de amostras de
tecido coletadas em biópsias musculares. De fato, nosso conhecimento
das adaptações do músculo esquelético ao exercício e treinamento
aumentou muito após a introdução dessa técnica na década de 60 do
século XX.
Contudo alguns autores mostraram restrições aos resultados obtidos,
principalmente nos que consistem na análise de variáveis
inflamatórias/imunológicas e expressão genética.
Em um estudo com
desenho bem elegante o grupo do Professor Peter Hespel (Bélgica)
demonstrou que algumas das suspeitas parecem reais. Pequenas
diferenças de distância (3 cm) entre uma amostra e outra no mesmo
músculo podem induzir diferenças significativas nos resultados
encontrados. Diferenças entre coletas proximais e distais podem
demonstrar desde nenhuma alteração a até 500% de aumento entre elas.
Será que está na hora de revermos nossos conhecimentos?
Por: Prof. Ms. Marco Machado
Referência:
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