terça-feira, 26 de agosto de 2014

Você sabe o que é funcionalidade, saúde e incapacidade?

Frase do dia | Edição No 125

De volta a temática esporte e pessoa com deficiência nos órgãos do Sistema ONU, é necessário destacarmos o conceito de pessoa com deficiência elaborado ao longo dos anos e que, hoje, sustenta todas as proposições de políticas sociais a esse grupo. Segundo a Convenção sobre os direitos da Pessoa com deficiência (ONU, 2007): “Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas”. Dessa formulação, atualmente é utilizado a seguinte fórmula para descrever o conceito: deficiência = limitação funcional x ambiente. Nesse modelo, o modelo social da deficiência, são centrais os conceitos de adequação, equiparação de oportunidades e acessibilidade (física, atitudinal e de informação).

Um dos documentos que dão suporte a esse modelo para compreensão da deficiência é a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) (OMS, 2004), modelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as questões referentes à saúde e à incapacidade. Esse documento, na condição de modelo conceitual, pretende ser a base para definição, mensuração, formulação e monitoramento de políticas sociais e pesquisas relacionadas com a pessoa com deficiência, das quais a funcionalidade seja um importante balizador, como: planejamento de sistemas de segurança social; programas educacionais; políticas de saúde; regulações de acesso à tecnologia assistiva; transporte; análises econômicas para garantir a plena participação das pessoas com deficiência.

A partir das relações funcionalidade e incapacidade, sujeito e ambiente, estrutura uma forma para avaliação das possibilidades de movimento e atuação social das pessoas com deficiência e limitação funcional. Alguns pesquisadores da área da educação física e do esporte têm começado a utilizar esse documento como parâmetro em suas pesquisas.

Por: Profa. Dra. Flavia Faissal

 
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sábado, 23 de agosto de 2014

Genética, biologia molecular e risco de lesões em atletas

Frase do dia | Edição No 124

Cada vez mais a genética e a biologia molecular tem trazido contribuições importantes para a Educação Física e Ciências do Esporte. Genes candidatos (sugeridos como responsáveis pelo desempenho diferenciado dos atletas) e suas variações na população tem sido exaustivamente estudados em busca da explicação das diferenças entre atletas e não atletas. Desta vez o alvo não foi a performance, mas sim as lesões, que tanto preocupam os atletas, treinadores, preparadores, médicos do esporte e até mesmo os fãs.

Um artigo recentemente aceito para publicação no Journal of Science and Medicine in Sport, tendo como primeiro autor o Profissional de Educação Física carioca José Inácio Salles (CREF 009832-G/RJ), apresenta evidencias de uma predisposição genética para tendinopatia. Dois entre 15 genes (BMP4 and FGF3) mostraram associação com a incidência de tendinopatia em atletas de voleibol, permitindo aos autores "especular" (SIC) que é possível identificar entre os atletas aqueles com maior risco da doença.

Por: Prof. Ms. Marco Machado


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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Trigger Points ou "pontos-gatilho"

Frase do dia | Edição No 123

Altas demandas da musculatura posterior do ombro podem causar trigger points ("pontos-gatilho", nódulos sensíveis e palpáveis que podem produzir dor) em atletas praticantes de lançamentos.

Contrações repetitivas, ainda que leves, contrações excêntricas e contrações concêntricas máximas ou submáximas são alguns dos motivos desencadeadores de trigger points em outras populações além de atletas de competição.

Por: Ft. Ms. Paulo Alexandre S. Azevedo


 
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sábado, 16 de agosto de 2014

Mais um benefício do exercício físico: promoção da microbiologia intestinal

Frase do dia | Edição No 122

Além de todos os benefícios já "conhecidos" da atividade física na nossa saúde, a ciência descobre mais um! O exercício altera a microbiologia intestinal, aumentando a quantidade de bactérias digestivas que ajudam no combate a obesidade, ajudando na digestão e melhor absorção de nutrientes.

Por: Prof. Drd. Marcelo Baldanza


Referência:


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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

World Cup 2014! Aquecimento Pré-Jogo: Alongamento dinâmico vs. Alongamento estático. ‘Até quando teremos esse paradigma?’

Frase do dia | Edição No 121

Depois da excelente discussão acadêmica no post do professor Leo Cabral com a foto da seleção brasileira fazendo alongamento estático como parte do aquecimento pré-jogo, deixo aqui mais um pouco dessa reflexão.

Na semana passada assistindo a uma reportagem sobre o jogo da Alemanha e Estados Unidos, observei os movimentos no aquecimento dos atletas (vídeo) que me chamaram atenção para essa discussão. Dois países referências em universidades e investimento em educação, mostrando a aplicação prática de suas pesquisas com esporte. Em adendo, a FIFA nos últimos anos através de pesquisas com futebol implementou um programa específico para diminuir lesões em atletas, chamado ‘FIFA 11+’ que constitui de exercícios de aquecimento com alongamento dinâmico, estabilidade, mobilidade, força, agilidade, velocidade de reação (McKay, Steffen et al. 2014, Owoeye, Akinbo et al. 2014). Corroborando com nosso estudo e aplicação desses métodos de aquecimento desde 2010 (Costa, Medeiros et al. 2011).

Na última década o número de referências com impacto (Qualis A1 A2) cresceu a favor do aquecimento- alongamento dinâmico, mobilidade, estabilidade (Bird and Stuart 2012) (McMillian, Moore et al. 2006). Em paralelo, outros estudos mostrando efeito deletério na força com alongamento estático antecedendo uma atividade/treinamento também aumentaram (Rubini, Costa et al. 2007) (Costa, Ryan et al. 2009) (Behm and Chaouachi 2011) (Trajano, Seitz et al. 2013) (Woods, Bishop et al. 2007) (Bishop 2003). Porém a ciência é ambígua, não posso deixar de mencionar que no mês de Março foi publicado um excelente estudo apresentando resultados diferentes, mostrando a diminuição na força após dois movimentos de alongamento dinâmico feito previamente. Esse resultado fortalece a discussão sobre o tema somando a outro estudo de 2013 com o mesmo resultado (Herda, Herda et al. 2013, Costa, Herda et al. 2014). Para quem não tem uma opinião sobre o assunto, esses ‘papers’ devem ajudar a entender o cenário.

Para terminar, o alongamento estático também é importante, a mobilidade é importante para qualidade de vida (Coelho and Araújo 2000, Cunha, Burke et al. 2008) e melhora do padrão motor em vários movimentos complexos, mas talvez em outro momento do treinamento dentro do microciclo. (McGill, Karpowicz et al. 2009, Battaglia, Bellafiore et al. 2014) (Caplan, Rogers et al. 2009) (Imagama, Matsuyama et al. 2011).

 
 
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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Idosos hipertensos não devem treinar?

Frase do dia | Edição No 120

Uma recomendação muito comum é de que pacientes idosos devem restringir-se a um regime de treino "leve" (seja lá o que isso queira dizer). No caso dos hipertensos, parece que o monstro de sete-cabeças ganha chifres e cospe fogo: aí é que “nem pensar um idoso hipertenso levantar peso”! Afinal, treino de resistência aumenta a pressão intra-abdominal ao se realizar uma manobra de Valsalva na tentativa de estabilizar o tronco e acaba por elevar a resistência vascular periférica, o que em última análise levaria a um aumento ainda maior da Pressão Arterial, certo? ERRADO! Os estudos se amontoam e a literatura médica é vasta já ao demonstrar que o treinamento de força com cargas intermediárias até sub-máximas (entre 10RM-1RM), tem importante papel em reduzir os níveis tensionais. Alguns trabalhos inclusive mostram redução da pressão mais importante nos treinos de força do que nos clássicos e preconizados aeróbicos. Para embasar, o artigo de 2013 de Kim & Kim, que submeteu IDOSOS HIPERTENSOS (mais de 68 anos) ao treinamento de força (10 RM) 5x/semana durante um ano, demonstrou uma redução de 3,79% de gordura, 10,4% do LDL (colesterol ruim), 6,26% e 5,24% na pressão arterial sistólica e diastólica, respectivamente, e aumento de 2,81% de massa magra. Todos com significância estatística!

Por: Dr. Pietro Mannarino

Referência:


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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Efeito do exercício na Síndrome do Pânico, uma das doenças mais incapacitantes do mundo

Frase do dia | Edição No 119

A Síndrome do Pânico é um transtorno de ansiedade que gera ataques de medo intenso. Segundo a Organização Mundial da Saúde, é a 17ª doença mais incapacitante do mundo. No estudo de Raphael Marques Gomes, que contou com a participação de importantes referências internacionais, como a Profa Dra. Andrea Deslandes e o Dr. Claudio Gil, pacientes com Síndrome do Pânico submetidos a 24 sessões (duas por semana) de exercício na esteira (75% VO2max) apresentaram respostas positivas em escalas que avaliam o impacto da desordem, como por exemplo, a agorafobia, ansiedade cardíaca e sensações corporais. O estudo demonstrou que o exercício físico, devidamente controlado, pode ser considerado uma terapia não farmacológica segura e eficiente.


Referência:

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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Top 8 posts do primeiro semestre de 2014: frase número 1

Número 1 (420 acessos)

VOCÊ CONHECE A MELHOR DE TODAS AS POLIPÍLULAS?

É possível existir uma “polipílula” que reúna em um único comprimido fatores de prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, metabólicas e mentais? Uma intervenção única, capaz de reduzir a pressão arterial, melhorar a resposta imunológica e a atividade antioxidativa, controlar a glicose e o colesterol, melhorar o humor e a cognição e, além disso, gerar poucas respostas adversas e possuir baixo custo? Mesmo que essa “polipílula” existisse, não seria capaz de melhorar a força, fundamental para a manutenção da independência durante a vida. Neste estudo de Fiuza-Luces et al. (2013), os autores apresentam diversos mecanismos periféricos e centrais dessa grande novidade da Ciência: o exercício físico.

Por: Profa. Dra. Andrea Deslandes

Post original na íntegra com indicação de referência: http://cienciaetecnologiacref1.blogspot.com.br/2014/05/voce-conhece-verdadeira-polipilula.html

terça-feira, 29 de julho de 2014

Top 8 posts do primeiro semestre de 2014: frase número 2

Número 2 (350 acessos) 

PRESCREVENDO EXERCÍCIOS COM A FREQUÊNCIA CARDÍACA

A utilização da frequência cardíaca máxima (FCMáx) parece ser uma ótima ferramenta para a prescrição de treinamentos "aeróbios". Por vezes, devido a impossibilidade de realização de um teste máximo, para a determinação da FCMáx, são utilizadas equações preditivas. A mais tradicional entre todas as equações preditivas é 220 – idade, também conhecida, erroneamente, como fórmula de Karvonen. Na verdade, a fórmula elaborada por Karvonen, Kentala e Mustala é a de reserva. Esta foi criada em 1957 para entender os efeitos crônicos do treinamento aeróbio sobre a FC, pois diferentemente dos demais métodos da época, as variações da FC são expressas em termos relativos à FCMáx e de repouso de cada sujeito. Outra utilidade deste método é baseada na ótima associação com a equação do consumo máximo de oxigênio de reserva (VO2Res), o que possibilita a elaboração de uma prescrição mais robusta.

Por: Prof. Drd. Eduardo Portugal

 Post original na íntegra com indicação da referência: http://cienciaetecnologiacref1.blogspot.com.br/2014/03/utilizacao-da-frequencia-cardiaca-em.html

terça-feira, 22 de julho de 2014

Top 8 posts do primeiro semestre de 2014: frase número 3

Número 3 (305 acessos)

APLICAÇÃO CLÍNICA DO ALONGAMENTO MUSCULAR

"O alongamento muscular é capaz de produzir respostas cardiovasculares não negligenciáveis, mormente na frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica, duplo produto e variabilidade da frequência cardíaca. Tais respostas podem ter implicações relevantes na segurança dos exercícios em determinados casos, mas também podem se associar a efeitos benéficos em longo prazo" (Rubini et al., 2013).

Post original na íntegra com indicação da referência: http://cienciaetecnologiacref1.blogspot.com.br/2014/04/aplicacao-clinica-do-alongamento.html

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Top 8 posts do primeiro semestre de 2014: frase número 4

Número 4 (270 acessos)

ESTRESSE FEMOROPATELAR DURANTE A CORRIDA

 Num estudo com 23 corredoras foi demonstrado que o comprimento do passo está intimamente relacionado ao estresse femoropatelar durante a corrida. Houve um aumento significativo (31%) no estresse femoropatelar nas corredoras que executaram um aumento de 10% no comprimento do passo, assim como houve uma redução significativa (22,2%) no estresse femoropatelar nas corredoras que diminuíram em 10% o seu comprimento.

Por: Ft. Esp. Leonardo Medeiros



 Post original na íntegra com indicação da referência: http://cienciaetecnologiacref1.blogspot.com.br/2014/04/estresse-femoropatelar-durante-corrida.html

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Top 8 posts do primeiro semestre de 2014: frase número 5

Número 5 (240 acessos)

É POSSÍVEL OTIMIZAR A OXIDAÇÃO DE LIPÍDIOS EM EXERCÍCIO PARA PESSOAS OBESAS?

A obesidade é um dos mais sérios problemas enfrentados pela sociedade atual. Apesar da atividade física não ser a única estratégia a ser adotada com sucesso, é descrita como uma das mais importantes. Desta forma, há anos vem sendo discutida a necessidade de estabelecer qual tipo, volume e intensidade de exercício otimizam a oxidação dos lipídios, surgindo, por exemplo, o conceito de FATmax. O FATmax seria a intensidade do exercício em que o organismo estaria na taxa máxima de oxidação de lipídeos. Porém, um estudo recente (Schwindling et al., 2014) parece desmistificar o uso do FATmax com esse objetivo. Ao realizar três atividades em intensidades diferentes (uma no FATmax e as outras duas um pouco acima e um pouco abaixo) não verificaram diferenças significativas na taxa de oxidação dos lipídeos. Os autores ainda concluem que "a escolha de intensidades de treinamento com carga constante não tem influência relevante sobre a taxa de oxidação de gordura e, portanto, a carga de trabalho pode ser selecionada com base em outros critérios".

Por: Prof. Ms. Marco Machado


Post original na íntegra com indicação da referência: http://cienciaetecnologiacref1.blogspot.com.br/2014/04/e-possivel-otimizar-oxidacao-de.html

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Top 8 posts do primeiro semestre de 2014: frase número 6

Número 6 (225 acessos)

CÉLULAS SATÉLITES SÃO ESSENCIAIS PARA A HIPERTROFIA? 

As células satélites são tidas como essenciais para a regeneração muscular. Será que são mesmo? O estudo de pesquisadores do Colégio de Medicina da Universidade de Kentuchy (EUA) mostrou que animais que não possuem essas células hipertrofiaram da mesma maneira que os animais normais submetidos a um protocolo de exercício físico.

Post original: http://cienciaetecnologiacref1.blogspot.com.br/2014/03/celulas-satelites-sao-essencias-para.html

Por: Prof. Drd. Marcelo Baldanza 


Referência:

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terça-feira, 1 de julho de 2014

Top 8 posts do primeiro semestre de 2014: frase número 7

Número 7 (215 acessos)

REPOUSO É O MELHOR TRATAMENTO PARA A DOR LOMBAR?

Como prova de que nem sempre a parada nas atividades físicas é a melhor opção para tratar uma lombalgia, cito este clássico artigo de 92 (old but gold), onde pacientes com dor lombar mecânica tratados durante oito semanas com analgesia e repouso, tiveram uma resposta pior e demoraram mais a retomar suas plenas atividades laborativas do que aqueles que além das estratégias analgésicas, eram submetidos a um protocolo de fortalecimento escalonado e individualizado. No protocolo constavam, dentre outros, exercícios de fortalecimento do core, incluindo o “temível, danoso, maléfico e mal falado” agachamento livre! Ou seja, o repouso nem sempre é o melhor tratamento para a dor lombar. Com muita frequência atendo pacientes queixando-se de dor na coluna lombar. Eventualmente escuto destes as seguintes queixas: na íntegra em http://cienciaetecnologiacref1.blogspot.com.br/2014/05/repouso-e-o-melhor-tratamento-para-dor.html

Por: Dr. Pietro Mannarino

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Top 8 frases do primeiro semestre de 2014: empate na frase número 8

Número 8 (200 acessos cada)

LESÃO, MORTE CELULAR E EXERCÍCIO FÍSICO EXAUSTIVO 

O exercício físico exaustivo pode induzir apoptose e estresse oxidativo em órgãos sistêmicos, assim como em tecidos, e está associado ao aumento dos níveis de citocinas pró-inflamatórias. Os efeitos do exercício físico agudo exaustivo sobre a expressão de citocinas e a indução de apoptose em células imunes do sistema nervoso central (SNC) ainda não foram bem caracterizados. Neste trabalho os autores mostram que o exercício agudo exaustivo afeta... na íntegra em http://cienciaetecnologiacref1.blogspot.com.br/2014/03/lesao-morte-celular-e-exercicio-fisico.html 

Por: Dra. Patrícia Dutra

TEMAS PRIORITÁRIOS DA ONU: ATIVIDADES FÍSICAS E ESPORTES PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 

Na esteira dos temas prioritários da ONU em relação aos direitos das pessoas com deficiência, em 2012 foi lançado uma força tarefa pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para infância e adolescência) cujo foco é o estudo e a proposição de políticas públicas e práticas sociais que alavanquem o desenvolvimento das crianças com deficiência ao redor do mundo. Inicialmente três temáticas foram focadas: na íntegra em http://cienciaetecnologiacref1.blogspot.com.br/2014/04/temas-prioritario-da-onu-atividades.html

Por: Profa. Dra. Flavia Faissal



quarta-feira, 11 de junho de 2014

Desequilíbrio imunológico após uma maratona

Frase do dia | Edição No 118

Resultados sugerem que um desequilíbrio imunológico Th1/Th2 persiste por pelo menos uma semana após a conclusão de uma maratona. Este desequilíbrio promove um aumento do risco de infecções do trato respiratório superior, o que é frequentemente relatado após o exercício extenuante.

Células monocluares de sangue periférico de maratonistas expressam um perfil genético característico de resposta do tipo Th2 uma semana pós-maratona em relação ao período pré-maratona. A maioria dos genes positivamente regulados, tais como IL-4, GATA3, e CCR4 estao relacionados a Th2. Apenas dois genes positivamente regulados são associados a Th1, enquanto ha uma tendência de diminuição da regulação de dois genes relacionados à Th1. As proporções de ambas as expressões de genes IFN-γ/IL-4 (Th1/Th2) e T-bet/GATA3 (Th1/Th2) foram significativamente menores, uma semana após a maratona.

Por: Dra. Patrícia Dutra


Referência:

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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Quanto mais cérebro, menos músculos?

Frase do dia | Edição No 117

Um estudo publicado na última semana investigou a concentração de 10 mil metabólitos (pequenas moléculas reguladoras de todos os processos celulares e fisiológicos) em três regiões distintas do cérebro, no músculo esquelético e nos rins de humanos, chipanzés, macacos e ratos. Em um dos experimentos, cinco chimpanzés, seis macacos, 42 humanos adultos (incluindo quatro ex-atletas e 12 praticantes regulares de atividades físicas), além de 15 adolescentes, foram submetidos a testes de força (preensão manual). Embora os humanos tenham sido superados por seus oponentes primatas nos testes de força (em mais de duas vezes), as diferenças encontradas nos metabólitos entre os tecidos investigados de espécies distintas sugerem que o processo de evolução favoreceu a gestão de energia no cérebro de humanos, fundamental para o extraordinário desenvolvimento cognitivo, a um custo de músculos mais fracos.


Referência:

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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Equações metabólicas do ACSM são confiáveis?

Frase do dia | Edição No 116

As equações metabólicas do American College of Sports Medicine são um meio para estimativa do gasto energético da atividade. Sendo assim, é possível estimar o gasto enérgico de diversas atividades, como por exemplo a corrida e a caminhada, se baseado nos dados da velocidade e inclinação. Embora estas equações sejam ferramentas de fácil aplicação na prática, a validade das mesmas é questionável.

Por: Prof. Drd. Eduardo Portugal


Referência:


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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Serão nossos conhecimentos obtidos por análises de biópsias musculares artefatos?

Frase do dia | Edição No 115

Muitos dos modelos teóricos que conhecemos da fisiologia muscular têm sido construídos a partir de dados obtidos em análises de amostras de tecido coletadas em biópsias musculares. De fato, nosso conhecimento das adaptações do músculo esquelético ao exercício e treinamento aumentou muito após a introdução dessa técnica na década de 60 do século XX. Contudo alguns autores mostraram restrições aos resultados obtidos, principalmente nos que consistem na análise de variáveis inflamatórias/imunológicas e expressão genética.

Em um estudo com desenho bem elegante o grupo do Professor Peter Hespel (Bélgica) demonstrou que algumas das suspeitas parecem reais. Pequenas diferenças de distância (3 cm) entre uma amostra e outra no mesmo músculo podem induzir diferenças significativas nos resultados encontrados. Diferenças entre coletas proximais e distais podem demonstrar desde nenhuma alteração a até 500% de aumento entre elas.

Será que está na hora de revermos nossos conhecimentos?

Por: Prof. Ms. Marco Machado


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terça-feira, 20 de maio de 2014

Retrocesso na Educação e Saúde

Frase do dia | Edição No 114

A Organização Mundial da Saúde estima que um milhão e 900 mil mortes estão relacionadas à inatividade física anualmente. Cerca de dois milhões e 600 mil mortes anuais são associadas ao sobrepeso e obesidade.

Na contramão de fatos e evidências científicas internacionais, o Brasil está prestes a retroceder em mais um quesito. O MEC enfatizou que mesmo que a Educação Física consiga aprovação do PL 116/2013, tornando obrigatória a Educação Física ministrada por Profissionais de Educação Física no ensino básico, a presidente Dilma o vetará.

Então, para celebrar a ocasião, a frase de hoje baseia-se num estudo de pesquisadores canadenses publicado em 2013, que analisaram mais de 16 mil estudos em todo mundo no período de 1985 a 2011, sobre a prática escolar de atividades físicas por crianças e adolescentes de seis a 18 anos: benefícios comportamentais, curriculares e fisiológicos são evidentes quando a escola planeja a inclusão de atividades físicas para seus alunos, impactando diretamente em questões sociais relevantes como a saúde pública, por exemplo.


Referência:


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quinta-feira, 8 de maio de 2014

Você conhece a melhor de todas as polipílulas?

Frase do dia | Edição No 113

É possível existir uma “polipílula” que reúna em um único comprimido fatores de prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, metabólicas e mentais? Uma intervenção única, capaz de reduzir a pressão arterial, melhorar a resposta imunológica e a atividade antioxidativa, controlar a glicose e o colesterol, melhorar o humor e a cognição e, além disso, gerar poucas respostas adversas e possuir baixo custo? Mesmo que essa “polipílula” existisse, não seria capaz de melhorar a força, fundamental para a manutenção da independência durante a vida. Neste estudo de Fiuza-Luces et al. (2013), os autores apresentam diversos mecanismos periféricos e centrais dessa grande novidade da Ciência: o exercício físico.

Por: Profa. Dra. Andrea Deslandes


Referência:


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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Repouso é o melhor tratamento para a dor lombar?

Frase do dia | Edição No 112

Como prova de que nem sempre a parada nas atividades físicas é a melhor opção para tratar uma lombalgia, cito este clássico artigo de 92 (old but gold), onde pacientes com dor lombar mecânica tratados durante oito semanas com analgesia e repouso, tiveram uma resposta pior e demoraram mais a retomar suas plenas atividades laborativas do que aqueles que além das estratégias analgésicas, eram submetidos a um protocolo de fortalecimento escalonado e individualizado. No protocolo constavam, dentre outros, exercícios de fortalecimento do core, incluindo o “temível, danoso, maléfico e mal falado” agachamento livre! Ou seja, o repouso nem sempre é o melhor tratamento para a dor lombar.

Com muita frequência atendo pacientes queixando-se de dor na coluna lombar. Eventualmente escuto destes as seguintes queixas: "Doutor, mas me falaram que eu tinha que parar de treinar... parar de agachar... parar de andar de bicicleta... etc". Habitualmente isso vem seguido de: "E desde então eu engordei X quilos...". Bom, agora estamos diante de um problema multifatorial. Um paciente que tinha dor lombar, agora tem dor lombar, fraqueza muscular pela perda de condicionamento físico e sobrepeso! Então é necessário muito cuidado ao dar esse tipo de palpite curioso do tipo "pare tudo!", sem avaliar minuciosamente o caso: na tentativa de ajudar, se pode estar agravando. Obviamente, existem casos onde o repouso é mandatário, mas isso não quer dizer que seja uma regra. Se existe uma regra, esta seria: condutas diferentes para casos diferentes.

Por: Dr. Pietro Mannarino

 
Referência:

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terça-feira, 29 de abril de 2014

Temas prioritários da ONU: atividades físicas e esportes para pessoas com deficiência

Frase do dia | Edição No 111

Na esteira dos temas prioritários da ONU em relação aos direitos das pessoas com deficiência, em 2012 foi lançado uma força tarefa pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para infância e adolescência) cujo foco é o estudo e a proposição de políticas públicas e práticas sociais que alavanquem o desenvolvimento das crianças com deficiência ao redor do mundo. Inicialmente três temáticas foram focadas: educação, saúde/nutrição e situações emergenciais. Contudo, após um ano de trabalho, em 2013, concluiu-se que se não fosse focada a questão da atividade física e do esporte o objetivo da força tarefa não seria cumprido. Desta forma, foi criado o grupo de trabalho DNT (Doenças não-transmissível), atividade física e esporte. O objetivo do grupo é "[...] promover mecanismos de cooperação e colaboração para ampliar o conhecimento sobre saúde inclusiva para crianças com deficiências".

Por: Profa. Dra. Flavia Faissal



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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Aplicação clínica do alongamento muscular

Frase do dia | Edição No 110

"O alongamento muscular é capaz de produzir respostas cardiovasculares não negligenciáveis, mormente na frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica, duplo produto e variabilidade da frequência cardíaca. Tais respostas podem ter implicações relevantes na segurança dos exercícios em determinados casos, mas também podem se associar a efeitos benéficos em longo prazo" (Rubini et al., 2013).

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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Estresse femoropatelar durante a corrida

Frase do dia | Edição No 109

Num estudo com 23 corredoras foi demonstrado que o comprimento do passo está intimamente relacionado ao estresse femoropatelar durante a corrida. Houve um aumento significativo (31%) no estresse femoropatelar nas corredoras que executaram um aumento de 10% no comprimento do passo, assim como houve uma redução significativa (22,2%) no estresse femoropatelar nas corredoras que diminuíram em 10% o seu comprimento.

Por: Ft. Esp. Leonardo Medeiros


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quinta-feira, 10 de abril de 2014

É possível otimizar a oxidação de lipídeos em exercícios para pessoas obesas?

Frase da semana | Edição No 108

A obesidade é um dos mais sérios problemas enfrentados pela sociedade atual. Apesar da atividade física não ser a única estratégia a ser adotada com sucesso, é descrita como uma das mais importantes. Desta forma, há anos vem sendo discutida a necessidade de estabelecer qual tipo, volume e intensidade de exercício otimizam a oxidação dos lipídeos, surgindo, por exemplo, o conceito de FATmax. O FATmax seria a intensidade do exercício em que o organismo estaria na taxa máxima de oxidação de lipídeos. Porém, um estudo recente (Schwindling et al., 2014) parece desmistificar o uso do FATmax com esse objetivo. Ao realizar três atividades em intensidades diferentes (uma no FATmax e as outras duas um pouco acima e um pouco abaixo) não verificaram diferenças significativas na taxa de oxidação dos lipídeos. Os autores ainda concluem que "a escolha de intensidades de treinamento com carga constante não tem influência relevante sobre a taxa de oxidação de gordura e, portanto, a carga de trabalho pode ser selecionada com base em outros critérios".

Por: Prof. Ms. Marco Machado


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sexta-feira, 4 de abril de 2014

Brasil é pioneiro em estudo com exercício controlado para pacientes com Alzheimer

Frase do dia | Edição No 107

A doença de Alzheimer (DA) é a doença neurodegenerativa mais prevalente em idosos, sendo responsável por cerca de 100 bilhões de dólares em gastos em saúde nos EUA. Neste estudo publicado recentemente pelo nosso laboratório, verificamos que pacientes que caminharam na esteira, duas vezes por semana, apresentaram melhora no desempenho cognitivo e na capacidade funcional. Este foi o primeiro estudo publicado com pacientes com DA submetidos a um treinamento de esteira supervisionado e com intensidade, duração e frequência controladas.

Por: Profa. Dra. Andrea Deslandes


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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Lesões em corredores de recreação

Frase do dia | Edição No  106

Um estudo demonstrou que ao longo de um período de 12 semanas a incidência de lesões em corredores de recreação foi de 31%. A lesão mais frequente foi a lesão muscular e a região anatômica mais afetada foi o joelho. Os preditores do aumento de risco de lesão foram o histórico de lesão do corredor e o treino de velocidade.

Por: Ft. Leonardo Medeiros


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sexta-feira, 28 de março de 2014

Prescrevendo exercícios com a frequência cardíaca

Frase do dia | Edição No 105

A utilização da frequência cardíaca máxima (FCMáx) parece ser uma ótima ferramenta para a prescrição de treinamentos "aeróbios". Por vezes, devido a impossibilidade de realização de um teste máximo, para a determinação da FCMáx, são utilizadas equações preditivas. A mais tradicional entre todas as equações preditivas é 220 – idade, também conhecida, erroneamente, como fórmula de Karvonen. Na verdade, a fórmula elaborada por Karvonen, Kentala e Mustala é a de reserva. Esta foi criada em 1957 para entender os efeitos crônicos do treinamento aeróbio sobre a FC, pois diferentemente dos demais métodos da época, as variações da FC são expressos em termos relativos à FCMáx e de repouso de cada sujeito. Outra utilidade deste método é baseada na ótima associação com a equação do consumo máximo de oxigênio de reserva (VO2Res), o que possibilita a elaboração de uma prescrição mais robusta.

Por: Prof. Drd. Eduardo Portugal


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terça-feira, 25 de março de 2014

Esportes para pessoas com deficiência

Frase do dia | Edição No 104

Desde o início das atividades da ONU a temática da pessoa com deficiência é pautada. Contudo, alavancada por questões de ordem econômica e social, atualmente, há órgãos específicos que trabalham em prol da garantia aos direitos das pessoas com deficiência. Os eixos condutores das discussões são a acessibilidade e equidade de oportunidades. Neste escopo, foram definidos temas prioritários, imprescindíveis no desenho das políticas que visam o pleno desenvolvimento das pessoas com deficiência. Dentre os temas, aqui destacamos o esporte. Segundo o UN Enable (2014):

"O esporte por ter a característica única de transcender as barreiras linguísticas, culturais e sociais, é uma excelente plataforma para as estratégias de inclusão e adaptação. Além disso, a popularidade universal do esporte e sua importância para o desenvolvimento físico, social e econômico fazem com que o próprio seja a ferramenta ideal para promover a inclusão e o bem-estar das pessoas com deficiência".

Por: Profa. Dra. Flavia Faissal


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terça-feira, 18 de março de 2014

Câncer e atividades físicas

Frase do dia | Edição No 103

O câncer é uma doença terrível e o envolvimento da prática de exercício físico nesse problema ainda é bem obscuro. Apesar de haver evidências de que o exercício pode contribuir para a prevenção e até mesmo para o tratamento, ainda não há um consenso. O presente estudo mostra que, apesar de ainda não definitivamente, a pratica de atividades físicas pode contribuir para aumentar a efetividade da quimioterapia para mulheres em tratamento de câncer de mama. Mais um benefício claro e específico que em breve poderemos adicionar a tantos outros.

Por: Prof. Ms. Marco Machado


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