O exercício aeróbio praticado regularmente e na dose correta
tende a promover a melhoria do condicionamento cardiorrespiratório, que por sua vez está associado inversamente com o
risco de mortalidade por todas as causas. Além disso, obesos que aumentam o condicionamento
cardiorrespiratório também têm o risco de morte reduzido. Por: Prof. Ms. Eduardo Portugal
Exercícios
até a exaustão em intensidades abaixo do segundo limiar de lactato
podem ser realizados de forma prolongada devido ao estado estável, porém
os resultados do presente estudo mostraram que os avaliados
interromperam voluntariamente o exercício contrariando
as sugestões tradicionais de determinação da performance, já que algumas variáveis fisiológicas clássicas apresentaram valores submáximos e a percepção subjetiva de
esforço teve a melhor associação com o tempo de esforço (Pires e colaboradores, 2011). Por: Prof. Ms. Bruno Viana.
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O
alongamento estático deve ser evitado antes de atividades que exijam um bom
desempenho da força, enquanto os alongamentos dinâmicos podem ser uma excelente
estratégia antes das atividades físicas principais [Bacurau (Universidade de
São Paulo) e colaboradores, 2009]. Por: Prof. Ms. Ercole Rubini
*Meu
primeiro estudo recomendado será uma homenagem aos autores dos quais sou um
grande fã e amigo. Autores brasileiros com relevante contribuição para a área e
que contribuem para que a Educação Física esteja sempre em destaque quando se
trata de publicações científicas! Vale a leitura na íntegra!
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Altos níveis de atividade física
estão associados a um menor risco de câncer de cólon e de câncer de mama. A
atividade física pode diminuir o risco de câncer por mecanismos sistêmicos
(como redução da gordura corporal e dos níveis de insulina, além do aumento da função
imunológica) e por mecanismos sítio-específicos (por redução dos níveis de hormônios
esteróides sexuais no caso de câncer de mama, e diminuição do tempo de trânsito
intestinal no caso de câncer de cólon) [Gleeson (Loughborough University, Reino Unido) e colaboradores, 2011]. Por: Dra. Patricia Dutra
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O treinamento físico promove adaptações em vários tecidos, não somente a nível muscular. O tecido hepático tem papel fundamental na manutenção do suprimento energético para o músculo realizar trabalho. A redução do suprimento de energia gera fadiga precoce. O treinamento quando bem planejado gera adaptações a nível hepático reduzindo lesões causadas pela produção excessiva de radicais livres, propiciando a manutenção da integridade celular e do suprimento energético para o tecido muscular [Lima (Universidade de Santa Maria, Brasil) e colaboradores, 2013]. Por: Dra. Veronica Salerno
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Crianças que possuem uma maior aptidão física, quando comparadas com crianças com uma menor aptidão física, apresentam estruturas específicas do cérebro mais volumosas, como o núcleo caudado, putâmen e globo pálido, áreas associadas com o controle de funções cognitivas. As implicações educacionais e o impacto na saúde pública sobre os benefícios neurocognitivos provenientes de um estilo de vida ativo são relevantes e não devem ser desprezados [Chaddock (Univerdade de Illinois/EUA) e colaboradores, 2010]. Por: Prof. Ms. Thiago T. Guimarães
A apoptose
(morte celular) e, consequentemente a sarcopenia, podem ser reduzidas pelas adaptações
moleculares em função do exercício físico, já que fatores inflamatórios, como o
TNF-alfa, e fragmentadores do DNA (Bax, FOXO e caspases) podem ser inibidos pelo exercício
físico, o que resulta em menor taxa de degradação protéica,
maior taxa de síntese e autofagia. Portanto, o exercício físico, especialmente
o treinamento de força, pode ser utilizado como uma estratégia eficaz contra a
redução da massa muscular de idosos, possibilitando a manutenção e/ou melhora
da autonomia funcional [Marzetti (Catholic University of the Sacred Heart, Roma/Itália) e colaboradores, 2012]. Por: Prof. Ms. Renato Sobral Monteiro Junior
Pela
primeira vez foi
demonstrado que o
exercício
físico é
capaz de prevenir
efeitos deletérios
na estrutura e função renal
através de uma menor produção de radicais livres e aumento da capacidade antioxidante, com contribuição
significativa na formação de óxido nítrico (importante
vasodilatador),
regulação do perfil inflamatório e do sistema Renina Angiotensina [Agarwal (Louisiana
State
University
School
of
Veterinary
Medicine/USA)
e colaboradores, 2012]. Por: Prof. Ms. Diego Viana Gomes
Uma
única sessão de corrida na esteira rolante a 80% VO2máx promoveu
uma mobilização de células T com fenótipo senescente para o sangue,
e os autores
sugerem que com
o exercício
regular
novas
células T podem ocupar os “espaços imunes” deixados pelas células senescentes,
gerando adaptações positivas
na função imune [Simpson
(Universidade de Houston/USA) e colaboradores, 2010]. Por: Prof. Ms. Rodrigo Terra.
A melhora do
desempenho, da percepção de esforço e de variáveis do sistema nervoso autônomo
(frequência cardíaca e intervalos R-R, por exemplo) observada em um teste de
esforço máximo no ciclo ergômetro após uma estimulação cerebral não invasiva,
sugere que o cérebro possui um papel crucial na regulação da performance humana
(Okano e colaboradores, 2013). Por: Prof. Ms. Thiago T. Guimarães
O
conceito do exercício como Medicina não parece ser tão vanguardista, já que o
pai da medicina, Hipócrates (460-370 a.C.), já dizia que: “Se pudéssemos dar para cada indivíduo a quantidade certa de nutrição e
de exercício físico, nem muito pouco nem excessivamente, nós estaríamos no
caminho mais seguro de encontrar a saúde”. Por:
Profa. Dra. Andrea C. Deslandes
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A
patogênese no envelhecimento (por exemplo, Alzheimer e outras doenças neurodenerativas) pode ser suavizada pelo exercício
físico, em maior ou menor grau dependendo do seu nível de engajamento, através
de benefícios moleculares, neuronais, vasculares e epigenéticos [Archer
(Universidade de Gothenburg/Suécia), 2011]. Por: Prof. Ms. Thiago T. Guimarães