quarta-feira, 29 de maio de 2013

CIÊNCIA É ARTE! TERIA MICHELANGELO RETRATADO O CÉREBRO EM UMA DE SUAS CRIAÇÕES NA CAPELA SISTINA? | FRASE DO DIA | Edição No 35 | Meshberger, 2011




Teria Michelangelo retratado algumas estruturas cerebrais em sua obra “The Creation of Adam” (A Criação de Adão) em pleno século XVI (entre 1508-1512)? Teria sido proposital o braço direito de Deus partir do córtex pré-frontal, a região “mais criativa do cérebro”, segundo o autor das observações? Estaria Deus destacado sobre o sistema límbico, o “centro das emoções” e recompensas? Estaria no cérebro o poder divino conferido ao ser humano?

Impressionantes as observações do neurocientista norte-americano Frank Lynn Meshberger, expostas na década de 90 no periódico JAMA (Volume 264, No. 14, 1990). Faça parte do grupo Câmara de Ciência e Tecnologia - CCT/CREF1 para baixar a "reprodução" deste artigo na íntegra. 


Agradecimento especial à prof. Ms. Leticia Brito, por compartilhar esta notícia com o Laboratório de Neurociência do Exercício, e ao prof. Ms. Renato Sobral, por baixar e enviar o artigo na íntegra.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

OVERTRAINING E ESTRESSE OXIDATIVO | FRASE DO DIA | Edição No 34 | Liu et al., 2013


Vários mecanismos podem afetar o metabolismo nos quadros de overtraining, como a redução da função mitocondrial e a redução da degradação de glicogênio o que gera redução na produção de energia. Estudos recentes também sugerem que a produção excessiva de espécies reativas de oxigênio (ROS) estão aumentadas nos quadros de overtraining. Liu et al. (2013) mostram que o overtraning diminui a razão Bcl-2/Bax, o que reduz a capacidade antiapoptótica muscular, aumentando assim o processo de apoptose (morte celular). Mostraram ainda que este processo esta  relacionado com o aumento de ROS nas células musculares. O aumento de ROS também gera o aumento de proteína desacopladora mitocondrial (UCP2),  o que reduz a produção de energia (ATP) pela mitocondria. Este conjunto de alterações esta realacionado com as mudanças patofisiologicas observadas no overtraining.  Por: Dra. Veronica Salerno

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sexta-feira, 24 de maio de 2013

RESPOSTA AFETIVA E ADESÃO AO EXERCÍCIO | FRASE DO DIA | Edição No 33 | Ekkekakis, 2003

A resposta afetiva, que é uma importante determinante da adesão ao exercício físico, é determinada por mecanismos cognitivos e interoceptivos. Os mecanismos cognitivos estão relacionado com a interpretação individual aos estímulos, ativando áreas corticais, e são predominantes em baixas e moderadas intensidades de exercício. Por outro lado, os mecanismos interoceptivos estão relacionados aos ajustes fisiológicos subcorticais para atender as demandas geradas, principalmente, por exercícios físicos muito intensos. Por: Prof. Ms. Eduardo Portugal


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quarta-feira, 22 de maio de 2013

COMO ATIVAR A PROTEÍNA mTOR E FAZER COM QUE OS MÚSCULOS HIPERTROFIEM? | FRASE DO DIA | Edição No 32 | Miyazaki et al., 2009; Drummond et al., 2009


A proteína alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR) é um dos principais fatores responsáveis pela HIPERTROFIA CELULAR e de uma forma geral, pode ser ativada pelo estresse energético promovido pelo esforço (hipóxia e depleção de substratos, por exemplo), pela presença de hormônios (em especial a insulina), pela presença de aminoácidos (em especial a leucina) e pelo estresse mecânico provocado pela sobrecarga do exercício, especialmente o de força.  A combinação destes fatores (tipo de exercício, alimentação e ciclo de treinamento) ditará o ritmo de surgimento, manutenção e evolução dos resultados esperados (Miyazaki et al., 2009; Drummond et al., 2009). Por: Prof. Ms. Thiago T. Guimarães
 
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quarta-feira, 15 de maio de 2013

EXERCÍCIO DE FORÇA, HIPERTROFIA, SISTEMA IMUNOLÓGICO E BIOLOGIA CELULAR? | FRASE DO DIA | Edição No 31 | Spiering et al., 2008

O exercício de força pode causar danos ao tecido muscular. Estes danos promovem um importante estímulo para a hipertrofia muscular. A injúria muscular induzida pelo exercício de força promove a mobilização de neutrófilos e sua entrada no tecido muscular. Neutrófilos e macrófagos apresentam a dupla função de degradar fibras musculares danificadas e produzir citocinas como IL-6 e TGF-β. Estas citocinas estimulam a proliferação e a diferenciação de células satélites, respectivamente, as quais irão fundir-se às fibras musculares já existentes, contribuindo, assim, para a hipertrofia muscular (Spiering e colaboradores, 2008). Por: Dra. Patricia Dutra

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segunda-feira, 13 de maio de 2013

ADESÃO À PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS É UM CASO DE SAÚDE PÚBLICA? | FRASE DO DIA | Edição No 30 | Ferreira e Najar, 2005

O incentivo aos brasileiros à prática regular de atividade física (AF) é uma importante ação de saúde pública, em ressonância com as metas da Organização Mundial de Saúde - OMS. Entretanto, o foco dos programas de promoção de AF vigentes no país é o aumento dos níveis de AF e do conhecimento sobre os benefícios do exercício físico à  saúde, deixando de lado a discussão sobre outras variáveis importantes para o aumento da adesão a essas práticas como oferta, acessibilidade, qualidade e quantidade de espaços para a prática de exercícios pela população. O artigo do Dr. Marcos Santos Ferreira (UERJ) discute o tema de maneira relevante e elucidativa. Por: Ms. Alessandro Carvalho 

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sábado, 11 de maio de 2013

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR NA IRISINA? CONHEÇA O PODER DA IRISINA E SUA RELAÇÃO COM A OBESIDADE E DOENÇAS METABÓLICAS | FRASE DO DIA | Edição No 29 | Gomar et al., 2012; Bostrom et al., 2011




Proteína capaz de aumentar a atividade metabólica pela ativação do tecido adiposo marrom. Ela promete ser uma grande aposta no tratamento da diabetes e do emagrecimento. Ela tem um papel importante de alteração de tecido adiposo branco para marrom. O tecido adiposo marrom é responsável por uma alta capacidade de gasto energético e produção de calor, sendo regulador da temperatura corporal.
O exercício é o principal ativador desta proteína. 

Então, vamos começar a treinar!!

Por: Prof. Ms. Marcelo Baldanza. 

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quarta-feira, 8 de maio de 2013

FRASE DO DIA | Edição No 28 | Watson et al., 2005



O exercício de longa duração pode gerar um estado de estresse oxidativo e por este motivo a suplementação crônica com antioxidantes pode fazer diferença, no entanto, em exercícios com duração inferior a 40 minutos não há diferença de desempenho quando há ou não este tipo suplementação. Por: Prof. Ms. Diego Viana Gomes


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terça-feira, 7 de maio de 2013

FRASE DO DIA | Edição No 27 | Silveira et al., 2013


Apesar do exercicio fisico contribuir para a melhora da saúde mental, o treinamento aeróbio, comparado ao treinamento de força,  parece ser mais eficaz no tratamento da depressão (Heitor Silveira, Helena Moraes, Natacha Oliveira, Evandro Silva Freire Coutinho, Jerson Laks, Andrea Deslandes, 2013). Por: Profa. Dra. Andrea C. Deslandes

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segunda-feira, 6 de maio de 2013

FRASE DO DIA | Edição No 26 | Szostak & Laurant 2011


Humanos não são programados para serem inativos. Durante a era Paleolítica (50.000-10.000 ac),  o sucesso em encontrar e adquirir alimentos foi em grande parte dependente da atividade física, garantindo a sobrevivência de nossos antepassados em ambientes hostis. As várias revoluções (neolítica, industrial e telecomunicações) que se sucederam, contribuíram para alterações no meio ambiente e no comportamento humano, levando à inatividade. Contribuindo para aumentar dramaticamente o estilo de vida sedentário das sociedades modernas. Estas modificações comportamentais (sedentarismo e alimentação constante) chegaram muito rápido para o genoma se adaptar. A constituição genética humana provavelmente tem-se mantido relativamente idêntica desde o aparecimento do ancestral Homo sapiens (aprox. 40.000 anos atrás), sugerindo que nosso genoma não está selecionado para uma existência sedentária (Szostak & Laurant, 2011). Por: Prof. Ms. Rodrigo Terra.


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quarta-feira, 1 de maio de 2013

FRASE DO DIA | Edição No 25 | Marcora et al., 2009




Até hoje existe uma grande discussão acerca dos mecanismos envolvidos na fadiga e apesar de muitas pessoas considerarem a neurociência uma área "mística" do conhecimento, estudos têm mostrado a importância de se compreender melhor o funcionamento do cérebro, inclusive para o desempenho esportivo.

Marcora et al. testaram os efeitos da fadiga mental (90 minutos de tarefas cognitivas) antes de um teste em ciclo ergômetro a 80% da potência de pico até a exaustão em um grupo de indivíduos experientes em treino aeróbio e o desempenho foi prejudicado pela exigência cognitiva prévia. Curiosamente não foram identificadas alterações fisiológicas ou musculoesqueléticas que explicassem o desempenho observado.


Essas informações podem ser extremamente úteis no acompanhamento comportamental de atletas, uma vez que estes passam por uma série de exigências mentais (concentração, pensamento estratégico, estresse, etc).

Por: Prof. Ms. Renato Sobral Monteiro Junior

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